23ª edição chega à decisão com super clássico voleibol brasileiro

ZeroUmInforma/Esportes – A 23ª edição da Superliga feminina de vôlei 16/17 chegará ao fim neste domingo (23) com mais um capítulo de um dos maiores clássicos da história do voleibol brasileiro. Rexona-Sesc (RJ) e Vôlei Nestlé (SP) estarão frente a frente, às 10h, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo da TV Globo e do SporTV. Será a página final de uma edição que ficou marcada pela descentralização do voleibol, aumento de público nos ginásios, transmissões online e o retorno de playoffs decididos em cinco jogos.

A Superliga feminina 16/17 contou com a participação de 12 equipes: Rexona-Sesc (RJ), Dentil/Praia Clube (MG), Camponesa/Minas (MG), Vôlei Nestlé (SP), Terracap/BRB/Brasília Vôlei (DF), Rio do Sul (SC), Sesi-SP, Pinheiros (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), Genter Vôlei Bauru (SP), Renata Valinhos/Country (SP) e Fluminense (RJ) e um total de 153 jogos até a grande final.

O superintendente de competições quadra da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Renato D’Avila, comentou sobre a edição 16/17 da Superliga.

“O balanço dessa edição da Superliga feminina é positivo. Tivemos jogos muito disputados e uma série semifinal decidida em cinco jogos como não acontecia há muitos anos. Teremos a reedição de um dos grandes clássicos do voleibol na final, mas por muito tempo a situação ficou aberta assim como não sabemos quem é o favorito para o domingo”, disse Renato D’Avila.

Sucesso de público

A Superliga feminina 16/17 levou até as semifinais 184.516 pessoas aos ginásios por todo o Brasil, com uma média de 1.204 pessoas por partida. O número mostra um aumento de público se compararmos as 158.919 pessoas que acompanharam a edição passada (15/16) até a mesma fase, com uma média de 1.081 pessoas. Um fator considerável para esse aumento foi a descentralização do voleibol. O São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) levou o mando de três das suas partidas para a cidade de Manaus (AM) e a iniciativa provou ser um acerto.

O duelo entre o São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) e o Rexona-Sesc em Manaus (AM) pelo returno foi, até o momento, o maior público desta edição, com 5.497 pessoas. O treinador Luizomar de Moura, do Vôlei Nestlé, que também duelou contra o time do ABC Paulista na cidade amazonense, elogiou a iniciativa.

“É muito importante levar o voleibol para outras regiões do país. Quando trabalhei como treinador das seleções de base do Brasil fui muitas vezes para Região Norte. Acredito que esses jogos da Superliga vão inspirar muitos jovens talentos a praticar o voleibol e futuramente esses jovens poderão chegar à uma seleção brasileira”, disse Luizomar de Moura.

Renato D’Avila também comemorou o bom público nesta edição da Superliga e elogiou a iniciativa do São Cristóvão Saúde/São Caetano.

“Tivemos uma iniciativa muito boa do São Cristóvão Saúde/São Caetano de levar os jogos da fase classificatória para Manaus. Isso ajudou a descentralizar as partidas da Superliga para outros centros que normalmente não têm equipes disputando a competição, como também aconteceu com o masculino em Belém. A CBV pretende incentivar e ajudar as equipes com a descentralização na próxima temporada”, explicou Renato D’Avila, que chamou a atenção para o retorno de transmissões pela internet nessa edição da Superliga.

“Conseguimos formatar as transmissões pela internet para essa temporada e lutamos muito para que as transmissões tivessem qualidade. Tivemos um número legal de espectadores e é algo que queremos crescer para a próxima temporada”, ressaltou Renato D’Avila.

Todas as partidas dos playoffs (quartas de final e semifinais) da Superliga feminina de vôlei 16/17 foram transmitidas pelo SporTV. A Rede TV também criou dois horários específicos na sua programação para a Superliga nas quintas-feiras, às 21h55, e no domingo, às 14h10.

“Ter e manter um espaço na TV aberta com regularidade é muito importante para o voleibol e para Superliga”, finalizou Renato D’Ávila.

Fonte: Confederação Brasileira de Vôlei